Você ainda aposta na Chevrolet?
Como você já deve saber a esta altura, a situação do grupo General Motors nos Estados unidos é cada vez mais dramática. Hoje (27/5) pela manhã, diretores da empresa anunciaram que os credores não aceitaram o plano da empresa que previa a troca de dívidas por ações da GM.
Com isso, a ex-maior do mundo ficou ainda mais próxima da concordata - nos Estados Unidos a medida tem outro nome. Na reportagem do portal Carro Online, que vem cobrindo tudo o que ocorre com o grupo.
Enquanto isso, as coisas em são Caetano do Sul, SP, onde se localiza o quartel-general da General Motors do Brasil, vão um pouco melhores. A empresa opera no azul e, embora não ocupe o topo do ranking das marcas mais vendidas, está longe de passar pelo aperto da matriz.
E a filial ainda lança suas novidades. No início desta semana, foi a vez do sedã compacto Prisma ganhar sua linha 2010 (acima). Esteticamente, não houve nenhuma grande alteração - assim como a marca já havia feito com o Classic e a linha S10/Blazer - mas a versão 1.4 passa a contar com coletor de admissão de plástico e acelerador eletrônico.
A questão, agora, é simples e direta: você compraria um carro da Chevrolet agora, mesmo sabendo que a matriz da fabricante passa por sérias dificuldades financeiras? Acredita que essa crise em Detroit poderá refletir negativamente na filial brasileira? Ou crê que as operações seguirão, sem que uma coisa interfira na outra?
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75 anos de Audi nas pistas
A Audi comemora na próxima quarta-feira (27) 75 anos de primeira participação em uma competição automobilística. Na época, em 1934, a fabricante já utilizava como símbolo os quatro anéis, mas ainda era conhecida como Auto Union.
Na data em questão, os carros alemães ficaram conhecidos como “Flechas de Prata” e tanto a Audi - ou melhor, a Auto Union - como a Mercedes-Benz dominaram os circuitos europeus por um período entre 1934 e 1939, ano que marca o início da Segunda Guerra Mundial.
Na foto acima, fornecida pela própria Audi, você pode conferir o primeiro Flecha de Prata no circuito de Avus, em Berlim. Os resposáveis por conduzir os três modelos em pista foram Hans Stuck, August Momberger e Hermann Prince zu Leiningen. Por incrível que pareça, os automóveis em questão poderiam alcançar 380 km/h.
A evolução dos bólidos merece ser destacada e os Auto Union Grand Prix Cars possuiam 295 cv no Type A de 1934, 375 cv no Type B de 1935 e impressionantes 520 cv no Type C que disputou a temporada 1936/37. Note bem a data: potência de superesportivo atual na década de 1930! Apesar do ganho em cavalos, a configuração desses bloco não era alterada. O V16 era colocado no centro do chassis e atrás do assento do piloto.
Outro detalhe interessante é que foi Ferdinand Porsche o “cérebro” por trás dos modelos de competição da Auto Union. Ele que os concebeu a pedido de um grupo de tradicionais fabricantes que, naquele tempo, realizaram uma fusão. Esse conglomerado era composto por Audi, DKW, Horch e Wanderer e foi criado em 1932.
Quando o contrato com Porsche terminou, na temporada de 1938, o engenheiro-chefe Robert Eberan von Eberhorst criou um novo design para os “flechas”. Ao todo, a Auto Union frequentou mais de 62 pistas diferentes, sendo que participou de 30 competições no formato Grande Prêmio. No total, ao longo de sua história, obteve 24 vitórias, chegou em segundo lugar em 23 etapas e registrou 17 terceiros lugares.
Um fato e tanto que merece ser lembrado!
Onde vai a telinha?
Hoje, ao me encaminhar à Redação, no meu trajeto de sempre, reparei em algo que me despertou a curiosidade: o número de motoristas que utiliza navegadores GPS é cada vez maior. E não importa o tipo de carro. Desde os mais simples até os luxuosos, já não causa surpresa perceber a ventosa na parte interna do para-brisa apoiando um desses aparelhos.
Mas notei também que, embora a maioria utilize o GPS grudado no centro do vidro, tem gente que o instala em outros locais. Na parte superior, no meio do vidro e do lado esquerdo.
Procurei na internet por algum estudo de segurança que indique qual o melhor local para se instalar o navegador portátil, mas não encontrei nada. Até que vi um release da Volkswagen europeia, que lançou um novo acessório para os modelos no Velho Continente. O suporte dispensa o uso de ventosas e pode ser usado em todos os veículos da marca.
Mas o que mais me interessou é que, de acordo com o texto, a ADAC (Allgemeiner Deutscher Automobil-Club, o automóvel clube alemão) recomenda que os aparelhos de GPS sejam instalados do lado esquerdo do motorista, como na foto acima. Provoca menos interferência no campo de visão e o cabo de alimentação não atrapalha a condução, são os argumentos da entidade.
Eu não uso GPS, mas achei a informação interessante e vou indicar esse posicionamento aos conhecidos que utilizam esse sistema.
Você já parou para pensar na importância do posicionamento do GPS portátil no carro? Sabia sobre o melhor local para instalar o equipamento?
Ele, de novo…
No modorrento GP de Monaco, deu Button, para variar. Pela 5ª vez em seis corridas no ano. Uma marca impressionante, que o fez igualar Schumacher, Fangio, Mansell, Clark e Stewart em matéria de inícios de campeonatos arrasadores.
Mas se o treino de sábado foi emocionante, decidido literalmente nos minutos finais, a corrida foi enfadonha. Ok, Monte Carlo é assim mesmo e só tem emoção se houver alguma pancada muito feia ou desabar um aguaceiro, você pode dizer. É verdade, mas a edição deste ano foi chata demais!
A Brawn GP, entretanto, não tem do que reclamar. O time foi perfeito, assim como os pilotos. Rubens, que comemorou o aniversário no sábado, queixou-se do primeiro jogo de pneus, que se deterioraram rapidamente (mas por culpa dele mesmo, como o próprio reconheceu) e pareceu resignado com o 2º lugar.
Só não sei se esse foi o “cala-boca” que ele disse que daria a algumas pessoas…
Outro ponto que mereceu destaque - só que pelo aspecto negativo - ficou com a BMW Sauber. O que está ocorrendo com a ex-grande rival da McLaren Mercedes? De potencial campeã, o time amarga desempenho pífios, como o de hoje. E, como lembraram durante a transmissão na emissora oficial, os alemães foram, praticamente, os criadores do Kers, o que, teoricamente, lhes daria alguma vantagem. Mas o resultado, até agora? Nenhum.
Button, na sua opinião, já é o campeão deste ano? A Ferrari está de volta mesmo ou foi apenas um lampejo num circuito com características tão peculiares, como Monaco? Quem poderá incomodar a Brawn GP?
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Parabéns, que ele merece
Quase ia me esquecendo! Amanhã tem os treinos oficiais para o tradicionalíssimo GP de Monaco, a 6ª etapa do Mundial de F1. Mas o dia 23 também marca o 37º aniversário de Rubens Barrichello, o recordista de participações na categoria, com 276 provas disputadas (embora com 272 largadas).
Na sua carreira, que iniciou em 1993 a bordo da extinta Jordan, Rubens acumula 557 pontos, 9 vitórias e dois vice-campeonatos. Além disso, é o 2º colocado em número de corridas terminadas na zona de pontuação (185), atrás apenas do alemão Michael Schumacher, com 197 provas.
Apesar dos números impressionantes, Barrichello nunca conseguiu se firmar como um verdadeiro ídolo no país. Seja pelo enorme fardo que lhe foi imposto - ou que ele mesmo se impôs - de substituir Ayrton Senna ou pela absoluta falta de tato ao dar declarações impróprias em momentos inadequados. Como após o GP da Espanha (onde pôs em dúvida o tratamento que a Brawn GP lhe dá) ou ontem, quando disse que pretende “usar o GP de Monaco para calar algumas pessoas”.
Rubens é um bom piloto. Afinal, ninguém permanece tanto tempo na categoria top do automobilismo se não tiver um mínimo de qualidade. Mas não acredito que venha a se tornar um campeão. E isso não faz dele um derrotado. Pelo menos não em minha opinião. Acho apenas que Rubens deveria diminuir (ou não alimentar) as expectativas que se criaram em torno dele.
Em tempo. Amanhã também é comemorado o Dia Mundial da Tartaruga (como lembrou o jornalista Flávio Gomes em seu blog). E não se trata de chacota ou piada. O negócio é sério. Por mais irônico que pareça.
Você acredita que Barrichello se sairá bem em Monte Carlo? Ele seguirá competindo em 2010?
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Questão de gosto
De acordo com a sueca Volvo, o uso de madeira na decoração interna dos automóveis é uma tendência que está em alta na Europa. Mas em tempos do “politicamente correto”, é claro que se trata de material oriundo de plantações específicas para esse fim. Nada de madeiras nobres como carvalho, nogueira etc.
Da mesma forma, não se pode esquecer de o mercado europeu tem as suas particularidades e nem tudo o que é bem aceito por lá tem boa receptividade no resto do mundo. O Brasil, principalmente. Como exemplo, cito a recente edição do Salão de Genebra, onde diversas fabricantes exibiram modelos na cor marrom escuro. É a próxima tendência, garantiu um especialista em design de uma delas.
Nem preciso dizer que, no nosso mercado, essa tendência passará longe. Aqui, a dupla preto-prata (e suas variações acinzentadas) continuarão “ditando moda”, como diriam os experts. No máximo, alguns veículos brancos e vermelhos - cores sólidas são mais baratas, afinal de contas.
Mas outro detalhe que me chama a atenção é que, no Brasil, apliques de madeira (ou imitação) no painel dos carros é considerado brega pela maioria dos consumidores. Enquanto isso, os especialistas da Volvo afirmam que a madeira “transmite a sensação de ‘autenticidade’ aos veículos”.
Você gosta desse tipo de acabamento? Escolheria esse padrão para o seu automóvel?
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Nova revolução à vista
Primeiro foi o Audi R10 que, há três anos, passou a dominar as 24 Horas de Le Mans com seu motor a diesel - silencioso e menos poluente. Agora, os franceses da Green GT querem revolucionar o mundo do automobilismo com o primeiro carro 100% elétrico a participar da tradicional competição.
A estreia do modelo (cujo protótipo, por ora, tem o mesmo nome do time) poderá ocorrer daqui a dois anos no mítico circuito francês, mas não há nenhuma garantia que o visual do modelo seja o das fotos acima. Este belo design, aliás, foi criado pelos estudantes da Escola de Design de Vallenciene, também na França. Existe ainda a possibilidade de o modelo contar com paineis solares para captar a energia que alimentará o sistema elétrico do bólido!
Os dados preliminares são os seguintes: chassi de fibra de carbono, baterias de íon-lítio e um par de motores elétrico capazes de gerar o equivalente a 400 cv de um motor térmico convencional e torque superior a 200 kgfm.
Trata-se de mais uma prova de que, mesmo com toda a preocupação ambiental (justificada, vale lembrar), as corridas de automóveis de alto nível não deixarão de existir (embora seja difícil conceber uma prova com carros totalmente silenciosos).
Você acredita que esta iniciativa vai vingar? Já imaginou uma prova de endurance com protótipos que não emitem qualquer som pelo escapamento?
E essa, agora?
Se você ainda não viu, clique aqui para conferir a notícia completa, apurada pelo César Tizo, do portal Carro Online. O sistema de navegação GPS pode entrar em colapso no ano que vem!
Para quem chegou de Marte ontem e não sabe do que se trata, GPS é a sigla para Global Positioning System, um sistema de localização e posicionamento que utiliza satélites e foi lançado - inicialmente com fins militares - pelos Estados Unidos. Hoje, porém, até celulares contam com o recurso. Quem nunca viu carros trafegando com um GPS preso ao para-brisa por uma ventosa?
O problema, até hoje, é que ninguém pensou em uma alternativa aos satélites norte-americanos e podemos acabar reféns deles e dessa pane que pode ocorrer em 2010. Se não estou enganado, até existem alternativas, mas nenhuma foi levada adiante. Até uma brasileira. Caso voce conheça, pode indicar.
Essa notícia te deixou preocupado? O que você fará com o seu navegador, caso ele comece a indicar o caminho errado para casa? Você acha o GPS um aparelho imprescindível para o seu dia a dia?
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Agora é pra valer. Será?
Se você ainda vê os carros chineses com uma certa preocupação (justificada em boa parte, vale dizer), prepare-se para mudar os seus conceitos. É que a Chery, a maior montadora 100% chinesa, está se preparando para estrear em nosso país.
E o que é melhor: ao contrário de outras chinesas, a Chery prevê até a instalação de uma fábrica por aqui, numa mostra de que realmente vem para ficar.
Para o consumidor brasileiro, esse é um bom sinal. Afinal, é fato que a qualidade dos automóveis feitos naquele país está melhorando com uma rapidez impressionante. E o fato de a Chery ter uma unidade por aqui contribui para que o brasileiro tenha confiança em adquirir os seus produtos.
O modelo que deverá marcar o início das atividades da empresa no país é o Tiggo, um SUV compacto cuja missão não é nada fácil: disputar espaço com o bem-sucedido Ford EcoSport. Confira os detalhes do modelo aqui, na reportagem do Thiago Vinholes para o portal Carro Online.
Você apostaria as suas fichas em um Chery Tiggo, sabendo que a marca vai se estabelecer de fato no Brasil? Prefere aguardar um pouco mais? Ou acha que os chineses ainda demorarão para produzir bons automóveis? Deixe a sua opinião!